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Músicas, prefiro as de 8 e 16-bit!

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Uma coisa é certa, as músicas dos dias de hoje são SIMPLESMENTE coisa de cinema, mas eu não consigo me pegar cantarolando as mesmas seja imitando-as com a boca ou “tocando-as” na cabeça. Não estou aqui para dizer que as músicas de hoje em dia são ruins, pelo contrário, tem uma grau de excelência muito boas e algumas delas são até impressionantes, mas, por diversos fatores, elas não me tocam como fizeram as antigas trilhas lá do NES, Master System, Mega Drive ou Super Nintendo.

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Talvez seja porque elas tinham um loop muito alto, talvez porque até tinham uma melodia mais simples, as músicas que compõem as trilhas sonoras dos jogos na terceira e quarta geração sempre me chamaram mais atenção, principalmente pelo fato que tinham alguns títulos que eu jogava muito e, aí, elas se tornaram extremamente marcantes para mim.

Nunca fui de me ligar quem produzia a música – principalmente pelo fato que depois que eu terminava um jogo ou uma partida, já pulava para o título seguinte -, então foi só em tempos idos, quando da minha descoberta para com o Wikipedia, é que eu comecei a notar os compositores, mas, ainda assim, eles eram de pouca relevância para mim.

Mas o que eu mais percebia era que as desenvolvedoras tinham todo um tratamento perante as músicas que eram criadas. Com os olhos fechados e ouvidos nos fones, eu sabia quando era a SEGA, Wolfteam, Namco ou Konami que tinha lançado jogo X. Algumas empresas tinham basicamente o seu DNA musical impregnado nos mais diversos títulos que elas lançavam para o Mega Drive – e também para os demais sistemas.

Tinha algumas empresas que pareciam não se esforçar em tirar o máximo que o chip sonoro dos consoles de terceira e quarta geração tinham a oferecer, tornando as músicas de MUITOS títulos extremamente esquecíveis, mas em contrapartida, os punhados de desenvolvedoras que faziam o máximo para criar trilhas sonoras inesquecíveis compensavam e muito a falta de zelo de uma grande maioria.

E nisso, posso dizer, temos trilhas sonoras extremamente memoráveis e que, até hoje, influenciam o nosso gosto musical nesta área que tanto amamos. Fico até imaginando a trabalheira que era compor uma música para os consoles de 8 e 16-bit, principalmente porque muito da programação era feita em assembly e cada aparelho trabalha com efeitos sonoros de uma forma diferente um do outro.

Com esta particularidade em questão é que temos também a possibilidade de saber a diferença de quando um jogo era produzido para o NES e outro para o Master System. Ou para o Game Gear, Game Boy e TurboExpress e, claro, as diferenças entre o Mega Drive e o Super Nintendo. Não vou chegar aqui e dizer quem é melhor que quem, na verdade, quem conhece bem os aparelhos sabe que a forma de criar e de reproduzir música são bem diferentes em todos os consoles.

Por conta disso, alguns temas musicais se encaixam melhor nos consoles da SEGA enquanto outros são tocados soberbamente nos consoles da Nintendo – e a NEC e SNK por fora.

Ao invés de listar os títulos com as músicas mais marcantes na minha opinião, vou deixar espalhados neste artigo e ao final do mesmo, alguns vídeos do YouTube com as músicas. Mas, já quero destacar jogos como a série Mega Man, Rolling Thunder, DuckTales, Donkey Kong Country, Top Gear 1 e 2, Chrono Trigger, Alien³, Road Rash, Streets of Rage, The Adventures of Batman & Robin (do Mega Drive), TMNT, Out Run, Sonic, Super Mario, Vectorman, Thunder Force, El Viento, como alguns dos títulos que sempre me veem a mente.

Quando chegou de vez os consoles de CD, as músicas começaram a ficar um tanto quanto “parecidas” demais, orquestrais demais e esquecíveis demais. Claro que um jogo ou outro ainda ganhava a empatia da minha audição, mas foi nos 8 e 16-bit que eu curtia mais as trilhas sonoras.

Ainda, não vou dizer que elas são por completo sem muito apelo, joguei muito Resident Evil, Castelo da Vânia – O Sanfoneiro da Noite, Silent Hill, Need for Speed, e algumas músicas destes e outros títulos estão gravados na mente para sempre, mas não da mesma forma que as de 8 e 16-bit.

E para você, qual ou quais foram as gerações mais marcantes em questão de trilha sonora?

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