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Kid Chameleon, oh jogo difícil… #sqn

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Já vi muita gente ao longo dos anos dizendo o quão difícil é o Kid Chameleon. Como faz falta um save interno ou um sistema de password ou qualquer outra forma de prosseguir no jogo além de ter deixar o console ligado direto.

Será se faltou mesmo?

Kid Chameleon é um título bem conhecido no Mega Drive por não deixar fácil chegar no final caso algum jogador queira encará-lo, na verdade, com o passar das fases, a dificuldade só aumenta ao ponto que se tiver uma máscara errada ou apenas o Kid em sua forma original, é mais fácil desistir ali mesmo e começar tudo de novo.

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Corra, senão você morre.

Muito se diz que o jogo precisava de um sistema de save por conta da imensa quantidade de fases e telas em que os jogadores são obrigados a passar ou que, pelo menos, password para dar aquele descanso necessário para se jogar num outro dia. E até que concordo com isso, talvez um sistema de password a cada chefe seria interessante, mas isto diminuiria o desafio do jogo em si.

E naquela época, na década de 1990, não eram muitos jogos de plataforma que tinha um sistema de salvamento ou password, Sonic, por exemplo, só a partir do Sonic The Hedgehog 3 e isto já foi bem tardiamente no sistema. Mas precisamos entender um pouco do porquê da falta de save ou password.

Entendendo um pouco o jogo.

Qual é a história do Kid Chameleon? Chega um arcade chamado Wild Side, de realidade virtual, que promete gráficos arrasadores para todo jogador que queira desafiar Plethora, o chefão final do mesmo, só que por algum defeito – ou não – do jogo, todo aquele que tenta desafiar o cabeçudo de múltiplos olhos acaba por se perder em algum lugar da realidade virtual, ficando preso dentro do arcade.

kid Chameleon
Tem coragem de encarar?

Por conta do título em questão se passar num arcade é mais do lógico imaginar não haver um sistema de salvamento ou password, pois a única forma de seguir nestas máquinas são por meio de fichas – que adquirimos ao longo das fases do jogo – e de vidas extras que estão escondidas em vários blocos P.

Se formos ver neste ponto de vista, a percepção para todos aqueles que jogam o título em questão é de que os criadores do jogo queriam passar o sentimento de ser apenas uma única jogada, onde, com as fichas que você pega durante o jogo e as vidas, elas são a sua única chance de fechá-lo ou, ao dar game over, ser mais uma vítima de Plethora.

Mas o jogo é difícil?

Assim como muitos outros títulos por aí, não. Kid Chameleon não é um jogo difícil, mas sim um que é extremamente punitivo para todo jogador que se aventura em jogá-lo.

Seja pelo seu tamanho – bem extenso para um jogo que se diz ser um arcade – seja pelos percalços existentes – como usar uma máscara errada, acabando com todas as vidas e continues -, o título se torna um pesadelo para muitos.

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Plethora, o chefão final…

O menino camaleônico é um bom clone do Super Mario, mas que, diferente da compaixão do encanador na plataforma da Nintendo, não é um título convidativo para com aqueles que querem passar apenas um tempo se divertindo. As suas primeiras fases até o primeiro chefe, talvez, mas, depois, se torna um verdadeiro carrasco até mesmo para os veteranos.

Entre os seus altos e baixos, Kid Chameleon é um jogo que merece ser respeitado pela sua proposta ímpar de querer emular uma jogatina de fliperama onde Saves e passwords não são permitidos e onde tudo o que conta é a habilidade do jogador em derrotar Plethora.

Você está a altura de finalizar Kid Chameleon?

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