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A preservação dos jogos eletrônicos

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Um dos grandes fatores que se discute nos dias de hoje, principalmente nestes últimos meses (junho, julho, agosto de 2018) no mundo dos games é sobre a emulação e a preservação dos jogos eletrônicos.

Talvez muita gente por aqui não saiba, mas a questão da preservação é algo que encabeça muitos especialistas na área, pois como produtos de formato digital, a tendência de se perder a possibilidade de ter contato com os jogos é extremamente alta.

Principalmente porque os muitos consoles que existem por aí, num dado momento, podem morrer, claro que não todos ao mesmo tempo.

Claro que, vez ou outra, algum jogo sai nalguma coletânea, como é o caso mais recente de Shenmue I & II e Megaman Legacy Collection, onde é possível jogar os títulos de outrora. No entanto, as empresas podem optar por criar um remake dos jogos que nós tanto gostamos, mais para agradar a nova geração, deixando os títulos antigos de lado, como é o caso de Resident Evil.

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Uma maneira de preservação, as coletâneas.

Não estamos aqui para dizer o que a Capcom fez é errado, pelo contrário, dar mais força a marca Resident Evil faz com que novos jogadores venham conhecer a franquia e, por conseguinte, talvez procurem pelos jogos antigos. Esta é uma das formas de fazer a preservação cultural destes jogos.

Ainda assim, acreditamos que os emuladores e as cópias digitais dos jogos, sejam as ROms, sejam as ISOs, deveriam ser o principal foco para que a preservação, de fato, destas preciosidades eletrônicas nunca sejam perdidas.

Por mais que empresas como a Nintendo, Sony, Microsoft e SEGA já bateram – e ainda batem – com a questão das cópias dos jogos e da possibilidade dos seus sistemas poderem ser emulados, estas, num dado momento, deverão perceber que este é o grande caminho viável.

Nintendo usa emuladores, safadinha.

A própria Nintendo, a atual antagonista dos emuladores, sabe disso, pois os jogos que ela disponibilizava no Virtual Console eram cópias de jogos que existem em formato de rom na Internet desde, pelo menos, 1997, vendo aí o quão contraditória é essa decisão da Nintendo de ir atrás dos principais sites que deixam disponíveis jogos para os seus sistemas.

Não vamos entrar no mérito que ela vai trazer o serviço online dela e que neste vai disponibilizar alguns jogos do NES, SNES e GameBoy no Nintendo Switch. Não tem porque falar sobre isto.

Assim sendo, temos de pensar na cultura dos jogos eletrônicos e de como esta não pode ser perdida, mais por conta de uma maçaroca judicial que pode apenas emperrar o que é de fato importante, a preservação dos jogos.

Abaixo segue um vídeo, em inglês, sobre esta questão e de como nós concordamos como a preservação é extremamente relevante para que as gerações que virão possam experimentar aquilo que nós temos e tivemos no passado.

Fonte: PCGamer

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